Qual é o valor de uma marca?
Para muitos é apenas um dado adquirido. Uma referência que nos diz apenas se vale ou não a pena este iogurte ou aquela caixa de cereais.
No mundo actual, e para quem nunca pensou nisto, uma marca é a diferença entre o futuro ou a morte. A diferença entre viver bem ou nem sequer sobreviver.
Tão simples como olhar para o que é a MG.
Uma marca com um passado brilhante, entregue à desgraça pela falta de humildade e sentido estratégico de uma indústria defunta.
Quando os chineses entraram em Inglaterra e quiseram ver os despojos do dia, rapidamente compreenderam que o interessante não se via à 1ª vista. Não tinha expressão material. Era a ideia que estava na cabeça de cada cliente que fazia a diferença.
Estes chineses de cor amarela, esqueceram máquinas, planos e a mão de obra de Sua Majestade.
Guardaram a marca e voltaram para casa!
Agora, anos depois, lançam mãos à obra e oferecem, na sua feira, um futuro que poderia ter sido britânico. Um MG Zero Concept concebido por designers ingleses mas com um espírito cada vez mais oriental, onde a inspiração estilística nos faz lembrar um novo Citroen DS. Aquela máquinazinha que tanto interesse tem despertado aos jornalistas que só vendem cilindradas e economias de consumo.
Esperemos por 2011 para vermos a Shanghai Automotive entrar na Europa, ou a MG entrar na China...
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