Olhar para este Hyunday i-flow traz-nos sensações estranhas e contraditórias.
Apresentado no Salão de Genebra deste ano para estar à venda em 2011, este trabalho estilístico deixa-nos confuso.
Uma sensação estranha de desnorte por sentir que estamos perto de uma performance conseguida. Esta é uma inspiração comercial no kinetic design, tão apregoado pela Ford, e que começa a ganhar um novo sentido de venda com este construtor sul-coreano.
Uma aposta certa para as marcas que procuraram diferenciação e navegam num mar pouco original.
Na realidade, este i-flow aposta no "fluidic design", como define o designer chefe da Hyunday, Thomas Buerkle.
Esta é a nova linguagem da marca. Uma abordagem mais ágil e desportiva com um ligeiro toque feminino para atrair o consumidor que melhor influencia a compra.
A confusão ganha forma na proporção das formas. Há algo que não resulta entre a mala e a frente deste i-flow. Parece que estamos quase lá mas há qualquer coisa que não joga.
As linhas fluem mas falta-nos capot e as rodas não se destacam como gostariamos.
Esperemos pela versão final no próximo ano para ver se temos algum reajuste.
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