segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Roewe or Sonik?





Há uns anos atrás, e para quem vivia em Lisboa, podia-se encontrar em qualquer loja electrónica de menos renome, uma marca de seu nome Sonik. Aproveitando os distraídos ou mesmo os crentes, esta marca fazia as suas vendas pelos centro comerciais azuis deste país. 
Importações chinesas quando ser chinês não era sinónimo de loja dos 300 e se conseguia baralhar o pessoal com uma letra. 
O mundo avançou e neste processo de globalização os nossos amigos orientais foram fazendo o caminho... caminhando. Certo dia, e com muita liquidez, lembraram-se de comprar a indústria decadente que tentava sobreviver em terras de Sua Majestade. Pegaram nas máquinas e moldes e relançaram a marca ao melhor estilo chinês. Assim apareceu a Roewe - tradução literal - Rover com Chau Min.
Neste novo século, a cópia tornou-se mais elegante. Ganhou novos pressupostos de qualidade. Mas sobretudo, e neste caso especial, permitiu que uma marca desconhecida começasse a compreender aquilo que europeus e americanos demoraram um século a construir. A criação da Indústria Automóvel e o conceito de Marca.
Se olharmos para este Roewe 750, ficaremos pelo estereótipo da falta de imaginação. Mas lendo a página seguinte, como o Roewe 550, percepcionamos que em 10 anos, provavelmente já ninguém se recordará que esta Roewe foi um dia uma Sonik.

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