Há mulheres que olhamos e passam-nos a sensação do Exagero! Bonitas sim, mas exageradamente maquilhadas. Como quem olha para a Catarina Furtado mas pensa: Miúda gira, olhar sedutor, dimensões interessantes mas... demasiada pintura.
O mesmo se passa com os Spyker. Uma marca histórica, de origem holandesa que tem oferecido ao mundo diversos bólides dignos de registo, pelo menos até 1922 altura em que faliu. 77 anos depois pegaram na marca e relançaram o seu espírito competitivo com diversos modelos diferentes daquilo que as restantes marcas de superdesportivos têm para oferecer.
Aí reside a questão, esta diferença oferece demasiada cosmética ao produto e faz-nos pensar se seria necessário tanto. Desde escapes trabalhados, passando por volantes esculturais e acabando em chaves que poderiam ser magníicos botões de punho, é nos passado um sentimento de opulência. demasiada opulência para um coachbuilder de qualidade. Talvez tenha sido esta a razão que levou a Spyker a aventurar-se em 2006 num passeio pela F1 que lhe tirou liquidez mas proporcionou um awarness nunca visto até então. Um espírito condizente com a selling line da marca: Nulia tenaci invia est via ou "Para os tenazes nenhuma estrada é impossível".
Para quem gostar de muita maquilhagem pode conhecer estes enfant terribles holandeses e o novo C8 Laviolette LM85 aqui.
1 comentário:
Clap, clap, clap, clap ! Viva o post e viva a spyker.
Quando eu for mais cre$cido, para demonstrar o meu desprezo pelo grupo VAG em geral (excepto algumas versões de certos modelos), vou comprar um "D8 Peking-to-Paris" em vez de um AllRoad.
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