domingo, 30 de agosto de 2009

A Lancia de Gere





O histórico das marcas do grupo FIAT é impressionante.
Qualquer marca que faz parte deste universo italiano tem o pedigree para ser um sucesso. Basta olhar para o passado. Mesmo quando há quem diga que o futuro não se faz do passado, neste caso não nos parece fazer sentido. 
O grupo FIAT andou a dormir! Foi quase uma década. Com muitos biliões a voarem pelas janelas de Turim, até que finalmente olharam para trás. Um virar de pescoço a tempo de ver todo o potencial único guardado na gaveta. 
Pelo menos a FIAT já compreendeu. Ou não fosse o 500 uma resposta a esta estratégia. 
E a Lancia? Olhando para este Fulvia Coupé diriamos que sim. Uma resposta clara a um pedido retro que o novo consumidor exige. Um exercício inteligente para saudar a vitória de Sandro Munari no Rally de Monte Carlo em 72. Uma história única de sucessos desportivos que culminaram no inesquecível Delta.
Mas não! O Lancia Delta voltou mas esqueceu a sua história. Uma volta que não merece o Integrale dos nossos sonhos, ou uma presença desportiva no WRC. 
Fica-nos um Richard Gere a viajar pelo mundo e as imagens deste Lancia Fulvia Coupé criado e esquecido em... 2003!
 

CAR na bancas



A vida é feita de experiências. 
Momentos positivos e negativos que nos moldam o ser. Vivências que marcam e nos levam a querer melhor. É como o descobrir de um novo mundo que guardamos na memória. Basta experimentarmos um novo restaurante. Um hotel ou um bolo que se torne uma referência.
No mundo da imprensa automóvel este doce chama-se CAR. Uma revista que é um benchmark e que procura estar à frente do mundo com os riscos de quem quer ser nº1.
Este mês, e depois de ter encontrado um caminho gráfico mais seguro, a CAR oferece-nos kms de páginas para desfrutar.
Vale a pena ser guiado nesta viagem de bombaças tunning japonesas, cadernos  de "Design Story" com o Citroen GT e artigos "A to Z of SuperCars". Uma homenagem escrita que nos apresenta o verdadeiro sentido dos SuperDesportivos.
Imperdível numa banca... de jeito!   

sábado, 29 de agosto de 2009

Mini Parte III








No dia 26 de Agosto de 1959 foi apresentado, possivelmente, o maior ícone da indústria automóvel.
Já muito se falou de Sir Alec Issigonis e do seu Mini. Uma revolução no paradigma do automóvel que levou ao sucesso esta pequena máquina. Tudo porque era isto que o mundo cria na época.
Reeditou-se um fenómeno, para um novo público agora com um sotaque mais germânico mantendo intactas as premissas que seduziram o mundo 40 anos antes. 
Mas como em todos os filmes que são blockbusters, há sempre a tendência para o enjoo da pipoca. Aquela sensação que o filme não pedia parte II nem mesmo III. É assim que nos chega esta fita. O Mini Coupé Concept. Uma operação que nos parece quase de "tunning" e que dignifica pouco esta data histórica. Não fossem os acabamentos, bem melhores que o original, e teríamos pouco a acrescentar.
Esperemos por esta máquina em Frankfurt para saber se o filme é melhor que o trailer.  

Eu tenho um Martin




A apresentação de um Aston Martin é sempre um evento. Especialmente quando esse Aston Martin tem a dimensão de um Toyota IQ. Jogada de marketing ou exigências do CO2?
Não fazemos ideia e também não importa. Este Cygnet é a hipótese de um sonho.
Sem cometer o erro da Jaguar com o lançamento do rídiculo X-Type, a Aston Martin permite ao comum dos mortais viver o sonho de ser um MiniBond, com mini espaço, para enfrentar os vilões na cidade... a um maxi preço. 
Não será por isso difícil adivinhar um futuro brilhante para este modelo conduzido por "wannabes", que finalmente chegaram lá e ouvir: 
"Eu tenho um Martin. Um Aston Martin!"